artesanato da madeira
artesanato da madeira.
A moneca de massa
"A boneca de massa é tradicionalmente encontrada nos arraiais, e esteve em vias de desaparecimento por durante muito tempo a atividade não ter sido continuada pelos mais novos. Esta tradição foi recentemente retomada pela Casa do Povo do Curral das Freiras que convidou alguns habitantes da freguesia para aprenderem a moldar estas figuras.
É feita à base de farinha, água, fermento, corante de ovo ou de tangerina e um pouco de sal. Os ingredientes são todos misturados e a massa resultante é trabalhada manualmente de modo a dar vida à boneca tradicional. São usadas sementes para os "olhos" e fitas coloridas para fazer os cabelos e roupa. Depois vai ao forno durante 20 minutos e está pronta a ser vendida."
http://www.visitmadeira.pt/pt-pt/a-madeira/tradicoes-regionais
O bordado da Madeira
"A primeira vez que o bordado da Madeira veio a público, como manifestação artesanal, foi na exposição da industria Madeirense, realizada em 1850, por iniciativa do Governador do Funchal, Conselheiro José Silvestre Ribeiro, que convidou todos os "manufactores artistas e artífices" a apresentarem as suas criações. O júri premiou os trabalhos das senhoras Luiza Teives e Carolina Teives, por serem muito apreciados e "considerados de uma perfeição inexcedível". O júri elogiou igualmente o "bello quadro a matiz, com guarnição de froco nastro e ouro". É a convite da rainha Vitória que esta exposição vai a Londres, em 1851, onde, mais uma vez, são elogiados os bordados da Madeira, entre eles o da Sr.a Breciano, onde muito se admira "a elegante e exacta reprodução das principais flores da Madeira".
A visibilidade a que foi exposto o bordado, tanto na Madeira como em Inglaterra, foi um marco decisivo para o seu incremento e um incentivo às bordadeiras no sentido de preservarem o rigor e a perfeição da sua execução, como faziam as raparigas do Convento de Santa Clara, cujos trabalhos chamaram a atenção de Elisabeth Phelps, filha de José Phelps, nome que a toponímia do Funchal perpetua numa das suas ruas [...]".
Tesouros do artesanato português. Lisboa : Verbo, v.2.- p. 133-138
http://www.bprmadeira.org/index_digital.php?IdSeccao=431
Trabalho em vime
"O trabalho em vime é uma das principais indústrias da Madeira. Nos anos cinquenta do século XIX os principais centros de produção eram a Camacha, a Boaventura e São Vicente. Tanto homens como mulheres se dedicavam a esta indústria artesanal na qual investiam toda a sua criatividade e talento.
Os vimeiros locais forneciam a matéria-prima de canas de vários tamanhos e grossuras. Antes de serem utilizadas são cortadas e descascadas e depois fervidas para as tornar mais elásticas e portanto, mais fáceis de trabalhar. É este processo que lhes dá a tradicional cor castanha. Depois, são postas a secar.
Estando assim a matéria-prima pronta pode então ser transformada numa enorme variedade de objectos de todos os tamanhos e feitios: bandejas, cestos, móveis, abajures e muitos outros objectos decorativos, além dos muito importantes cestos de vime em que se sentam os turistas para ser levados pela encosta abaixo desde o Monte; tudo feito à mão, aqui mesmo, na Madeira.
Nos dias de hoje é a Camacha que é o maior centro de produção; o trabalho em vime é ainda feito de forma tradicional e exportado para todo o mundo. Aí pode descobrir uma interessante exposição de objectos em vime, ver o processo de fabrico e talvez comprar um objecto em vime ou dois da vasta colecção exposta."
http://www.madeira-live.com/pt/wickerworks.html
"A boneca de massa é tradicionalmente encontrada nos arraiais, e esteve em vias de desaparecimento por durante muito tempo a atividade não ter sido continuada pelos mais novos. Esta tradição foi recentemente retomada pela Casa do Povo do Curral das Freiras que convidou alguns habitantes da freguesia para aprenderem a moldar estas figuras.
É feita à base de farinha, água, fermento, corante de ovo ou de tangerina e um pouco de sal. Os ingredientes são todos misturados e a massa resultante é trabalhada manualmente de modo a dar vida à boneca tradicional. São usadas sementes para os "olhos" e fitas coloridas para fazer os cabelos e roupa. Depois vai ao forno durante 20 minutos e está pronta a ser vendida."
http://www.visitmadeira.pt/pt-pt/a-madeira/tradicoes-regionais
O bordado da Madeira
"A primeira vez que o bordado da Madeira veio a público, como manifestação artesanal, foi na exposição da industria Madeirense, realizada em 1850, por iniciativa do Governador do Funchal, Conselheiro José Silvestre Ribeiro, que convidou todos os "manufactores artistas e artífices" a apresentarem as suas criações. O júri premiou os trabalhos das senhoras Luiza Teives e Carolina Teives, por serem muito apreciados e "considerados de uma perfeição inexcedível". O júri elogiou igualmente o "bello quadro a matiz, com guarnição de froco nastro e ouro". É a convite da rainha Vitória que esta exposição vai a Londres, em 1851, onde, mais uma vez, são elogiados os bordados da Madeira, entre eles o da Sr.a Breciano, onde muito se admira "a elegante e exacta reprodução das principais flores da Madeira".
A visibilidade a que foi exposto o bordado, tanto na Madeira como em Inglaterra, foi um marco decisivo para o seu incremento e um incentivo às bordadeiras no sentido de preservarem o rigor e a perfeição da sua execução, como faziam as raparigas do Convento de Santa Clara, cujos trabalhos chamaram a atenção de Elisabeth Phelps, filha de José Phelps, nome que a toponímia do Funchal perpetua numa das suas ruas [...]".
Tesouros do artesanato português. Lisboa : Verbo, v.2.- p. 133-138
http://www.bprmadeira.org/index_digital.php?IdSeccao=431
Trabalho em vime
"O trabalho em vime é uma das principais indústrias da Madeira. Nos anos cinquenta do século XIX os principais centros de produção eram a Camacha, a Boaventura e São Vicente. Tanto homens como mulheres se dedicavam a esta indústria artesanal na qual investiam toda a sua criatividade e talento.
Os vimeiros locais forneciam a matéria-prima de canas de vários tamanhos e grossuras. Antes de serem utilizadas são cortadas e descascadas e depois fervidas para as tornar mais elásticas e portanto, mais fáceis de trabalhar. É este processo que lhes dá a tradicional cor castanha. Depois, são postas a secar.
Estando assim a matéria-prima pronta pode então ser transformada numa enorme variedade de objectos de todos os tamanhos e feitios: bandejas, cestos, móveis, abajures e muitos outros objectos decorativos, além dos muito importantes cestos de vime em que se sentam os turistas para ser levados pela encosta abaixo desde o Monte; tudo feito à mão, aqui mesmo, na Madeira.
Nos dias de hoje é a Camacha que é o maior centro de produção; o trabalho em vime é ainda feito de forma tradicional e exportado para todo o mundo. Aí pode descobrir uma interessante exposição de objectos em vime, ver o processo de fabrico e talvez comprar um objecto em vime ou dois da vasta colecção exposta."
http://www.madeira-live.com/pt/wickerworks.html